O corpo do padre Quevedo será sepultado nesta quinta-feira — Foto: Reprodução/TV Globo |
Oscar Gonzalez Quevedo Bruzan, o
Padre Quevedo, de 88 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (9) em Belo
Horizonte. A assessoria de imprensa da Casa Jesuíta não divulgou a causa da
morte nem o local do velório, alegando que a cerimônia será restrita a amigos e
parentes. O enterro está marcado para esta quinta-feira (10), no
Cemitério Bosque da Esperança.
Padre Quevedo morava desde 2012 na
residência Irmão Luciano Brandão, no Bairro Planalto, na capital mineira, onde
ficam jesuítas idosos e com problemas de saúde.
Jesuíta espanhol radicado no Brasil,
ficou famoso por desmascarar o ilusionista Uri Geller, que dizia entornar
talheres com seus poderes paranormais. Padre Quevedo demonstrou que Uri Geller
usava apenas ilusionismo.
"Isso non
ecziste"
Autor de dezenas de livros, o
religioso ganhou um quadro no Fantástico para desvendar fenômenos da
natureza e desmascarar charlatões. Ficou famoso pelo bordão "Isso non
ecziste".
Segundo o site Memória Globo, a ideia do quadro surgiu em agosto de 1999,
quando a produção do programa decidiu colocar no ar um quadro que seguisse a
linha de Mister M, sucesso de audiência naquele ano. Após negociações, Padre
Quevedo aceitou o convite, dizendo que não interpretaria nenhum personagem, já
que era um estudioso com a missão de “desmistificar essa mentalidade mágica que
envolve os fenômenos parapsicológicos”.
O Caçador de Enigmas foi ao ar entre
janeiro e maio do ano 2000, com apresentação de Cid Moreira que, diante de um
fundo preto, parcialmente iluminado, apresentava o assunto do dia em clima de
mistério: “esse é um caso para padre Quevedo.”
O religioso investigou casos como o
de gêmeas que diziam sentir as mesmas coisas, mesmo estando separadas; expôs a
farsa de uma casa mal-assombrada; interpretou gravações impostores diziam ser
do além; comentou casos de premonição envolvendo a queda do Fokker da TAM.
G1
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