Prédio da Gazeta em Maceió vai a leilão neste dia 16 de agosto |
Fernando Collor é o principal acionista das empresas da
família Collor que compõe um conglomerado de empresas de comunicação sediados
no estado de Alagoas. A Organização Arnon de Mello ( OAM ), que leva o nome do
pai de Collor que também foi senador. É formado por 10 empresas sediadas no
estado de Alagoas. Além de rádios, portais de notícias e jornal, tem uma TV que é uma afiliada da
Rede Globo. Apesar de não atuar
diretamente na administração do grupo, o senador influência a linha editorial e
a gestão dos veículos.
PGR sugeriu perda de mandato e condenação a Collor
No mês de abril a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, pediu ao STF - Supremo Tribunal Federal - que Fernando Collor perdesse o mandato de senador e seja condenado a 22 anos de prisão, além de indenização e pagamento de multa no valor de R$ 59,9 milhões. As investigações fazem parte da Operação Lava jato.
No mês de abril a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, pediu ao STF - Supremo Tribunal Federal - que Fernando Collor perdesse o mandato de senador e seja condenado a 22 anos de prisão, além de indenização e pagamento de multa no valor de R$ 59,9 milhões. As investigações fazem parte da Operação Lava jato.
O senador viu seu jornal a Gazeta de Alagoas que circulava diariamente há
88 anos, circular semanalmente constituindo uma grande perda para o jornalismo
impresso no estado. Demissões aconteceram e reivindicações foram parar na
justiça.
Com a migração da rádio Gazeta AM para a FM este ano, novas
demissões de radialistas e jornalistas também foram parar na esfera da justiça.
Ignorando os sinais de mudança no mercado e deixando que a
situação se agravasse a empresa começou a entrar em declínio perdendo receitas
publicitárias importantes e não buscou soluções para viabilizar a empresa
agravando ainda mais a situação. Isso também foi um fator decisivo para no mês de junho, a
empresa propor a redução de 40 % nos salários dos jornalistas que levou a uma
greve e a empresa sofrer uma derrota no TRT que julgou a ação da empresa
ilegal e ainda autorizou um reajuste de 3% a categoria.
Dívidas milionárias
Desde 2001, o MPT – Ministério Público do Trabalho – contabilizou 103 procedimentos abertos envolvendo as empresas dos Collor. Entre eles pagamentos de FGTS e contribuições previdenciárias. Ou seja, são muitos os inquéritos e ações contra a empresa.
Existem acusações de ex-funcionários de não pagar direitos trabalhistas e respondem a 173 ações na justiça do trabalho. A maior dívida se refere a débitos não previdenciários que somam 147 milhões em dívidas de Imposto de Renda,PIS, Cofins e multas , entre outras. Some-se a isso descumprimentos de acordos que já tinham sido estabelecidos anteriormente.
Desde 2001, o MPT – Ministério Público do Trabalho – contabilizou 103 procedimentos abertos envolvendo as empresas dos Collor. Entre eles pagamentos de FGTS e contribuições previdenciárias. Ou seja, são muitos os inquéritos e ações contra a empresa.
Existem acusações de ex-funcionários de não pagar direitos trabalhistas e respondem a 173 ações na justiça do trabalho. A maior dívida se refere a débitos não previdenciários que somam 147 milhões em dívidas de Imposto de Renda,PIS, Cofins e multas , entre outras. Some-se a isso descumprimentos de acordos que já tinham sido estabelecidos anteriormente.
Por conta das dívidas, a OAM teve diversos bens penhorados
como o prédio onde funcionava a gráfica da empresa que vai a leilão neste mês
de agosto. Hoje, as dívidas das empresas OAM chegam a R$ 284 milhões com a
União.
E para encerrar o inferno astral da família Collor, no mês passado, a Justiça Federal em Alagoas determinou o cancelamento das concessões de rádio e TV controladas pelo senador. A decisão se baseia no artigo 54 da Constituição Federal, que determina que políticos em cumprimento de mandato não podem ser donos de emissoras de rádio e TV.
Leilões de prédios da OAM
No cômputo geral, a Justiça Federal, marcou para o dia 16 de agosto, o leilão do prédio da TV Gazeta de Alagoas que também abriga a rádio Gazeta.O primeiro leilão será no dia 16, e se não houver interessados, acontecerá outro no dia 30.O prédio está avaliado em R$ 8,2 milhões.Também vai para o primeiro leilão, o prédio onde funciona o jornal Gazeta, no bairro Tabuleiro do Martins, que hoje abriga a Faculdade Facima, e que está avaliada em R$ 17,9 milhões.
Enquanto isso o senador continua nos EUA e ainda não se manifestou em relação a grave crise que passa as suas empresas.
Por Marcos Antônio com colaboração do Jornalista UOL Carlos Madeiro
No cômputo geral, a Justiça Federal, marcou para o dia 16 de agosto, o leilão do prédio da TV Gazeta de Alagoas que também abriga a rádio Gazeta.O primeiro leilão será no dia 16, e se não houver interessados, acontecerá outro no dia 30.O prédio está avaliado em R$ 8,2 milhões.Também vai para o primeiro leilão, o prédio onde funciona o jornal Gazeta, no bairro Tabuleiro do Martins, que hoje abriga a Faculdade Facima, e que está avaliada em R$ 17,9 milhões.
Enquanto isso o senador continua nos EUA e ainda não se manifestou em relação a grave crise que passa as suas empresas.
Por Marcos Antônio com colaboração do Jornalista UOL Carlos Madeiro
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