Uma matéria publicada no Blog do Magno Martins nesta quarta-feira (08/4), dia dedicado aos Jornalistas, chama atenção para um dado no mínimo curioso: “Assusta a quantidade de secretários municipais de Comunicação em Pernambuco sem a formação necessária. Na Região Metropolitana do Recife, em cidades como Paulista e São Lourenço da Mata, os profissionais não têm o diploma de graduação em Jornalismo.E, isso não acontece só nessas cidades citadas no Blog do Magno Martins, isso, infelizmente, é uma prática vista também em diversas cidades do Ageste Meridional e outras regiões do Estado de Pernambuco.Ou seja, um dado preocupante para as instituições que deveriam ter a frente da sua comunicação profissionais com DRT de Jornalista ou curso superior na área de Comunicação Social, com o bacharelado em Jornalismo.Portanto, não é só agendar entrevistas em rádios ou enviar agenda de onde o prefeito vai estar ou apresentar eventos festivos da cidade, não - a função de um secretário de comunicação é de suma importância para o bom desenvolvimento e bom desempenho das atribuições do prefeito na área relativa á politica de comunicação do seu governo. Ele tem que propor diretrizes de politica de comunicação e gerar essas ações para depois ser divulgada a população, gerenciar contratos, coordenar licitações e por aí vai...
No caso de São Lourenço, consta que o atual secretário, Bruno Galvão, possui apenas ensino médio. Em Paulista, o titular da pasta de Comunicação, Jota Júnior, também não tem formação jornalística. O vencimento no cargo chega a R$ 8,5 mil.
Já o titular da Secom de Igarassu, Alex Moriá, atuou como apresentador na Rádio Recife FM, mas não consta diploma jornalístico. Seu salário é de R$ 11.147,00, de acordo com o portal da transparência. Nas redes sociais, ele se define como educador financeiro.
No Cabo de Santo Agostinho, por sua vez, o secretário executivo de Comunicação e Imprensa, Erick Timoteo, é formado em Administração Pública. Em Paudalho, na Mata Norte, o coordenador executivo de Comunicação, Isak de Castro, estudou História e também não possui formação jornalística.
SINJOPE QUESTIONA SITUAÇÃO
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope) se pronunciou acerca de denúncias que tem recebido sobre a contratação de pessoas não registradas como jornalistas para a pasta de comunicação de prefeituras de Pernambuco. “A formação acadêmica garante um mínimo nível de qualidade profissional e é defendida pelo Sinjope e Fenaj. Sem a exigência de diploma, o jornalismo praticado no Estado de Pernambuco será bastante prejudicado e acabará perdendo o seu crédito”, declarou.
Fonte: Blog do Magno