Cláudia Cardinale no auge da sua beleza |
Por Altamir Pinheiro
A tunisiana Claudia Cardinale, com nacionalidade italiana, que está com 80 anos de idade, é considerada uma das mulheres mais belas do mundo, já apareceu na capa de mais de 900 revistas, espalhadas em 25 países. Poliglota, Claudia Cardinale fala fluentemente italiano, francês, inglês, espanhol e árabe. Dona de beleza lendária, Cardinale tornou-se numa das mulheres mais desejadas do mundo na década de 1960. No ano de 2012, Cardinale esteve no Brasil e numa conversa informal com o cineasta Rubens Ewald Filho, atriz italiana, musa do cinema mundial, recordou seus filmes e ao comentar por que nunca topou tirar a roupa em cena foi lacônica: "Não queria vender meu corpo", afirma Claudia Cardinale sobre o "NÃO" a nudez. Além de ter trabalhado com o diretor Sergio Leone em "Era Uma Vez no Oeste", ao contracenar com Charles Bronson, seu grande mestre foi Federico Fellini, com quem Cardinale trabalhou no filme "8 e meio" (1963-vencedor de dois Oscars), contracenando com Marcello Mastroianni.
No Brasil, há 51 anos, Cardinale filmou a chanchada "Uma Rosa para Todos" (1967), rodada no Rio de Janeiro com estrangeiros se fazendo passar por cariocas, ela interpretava uma brasileira sambista, que tinha vários namorados no mesmo dia. O filme Una Rosa per Tutti(Uma Rosa para Todos) tem as participações especiais dos atores brasileiros, José Lewgoy e Grande Otelo e ainda uma canja musical do mestre João Gilberto. Em que pese, mesmo na praia, ela não mostrar sua nudez, mas apresenta seu corpo sem photoshop em toda sua plenitude com uma performance exuberante. Em termos de boniteza e corpo, ela está acima da média e sem comparação com qualquer outra. Cardinale, além de linda é uma mulher dotada de diversos apetrechos físicos que é da baba descer, e que, lamentavelmente, em plena praia de Copacabana, esconde tudo àquilo e deixa a ala masculina chupando dedo...
Conforme costuma afirmar o cinéfilo paulista Darci Fonseca, os produtores de Hollywood gostavam de reunir dois grandes astros em um western. Era quase certeza de lucro enorme ter no mesmo faroeste Gary Cooper-Burt Lancaster / - Kirk Douglas-John Wayne / - John Wayne-James Stewart / - Lee Van Cleef- Clint Eastwood. Pois bem, os europeus, que também gostavam de fazer seus faroestes macarrônicos, tentaram essa fórmula reunindo dois grandes nomes de bilheteria, só que ao invés de dois astros reuniram duas grandes estrelas em westerns-spaghettini com a estonteante Brigitte Bardot em dupla com a maravilhosa Claudia Cardinale. O faroeste foi As Petroleiras(1971). Imaginem Cláudia Cardinale brigando com BB para ver qual delas seduz mais a plateia masculina... Lembramos desses faroestes para mostrar aos radicais que torcem o nariz para os westerns-spaghetti, que alguns deles valem (e muito) à pena serem assistidos. No caso de BB e CC, menos pelos filmes em si e mais por essas divas que bem poderiam ter feito muitos westerns mais para alegria dos westernmaníacos cansados de olhar para a carranca de John Wayne.
Claudia Cardinale, nascida Claude Josephine Rose Cardin, já esteve no Brasil um sem número de vezes, inclusive para filmagens. No início da década de 1980, foi para a Amazônia filmar “FITZCARRALDO”, do alemão Werner Herzog. Os cabelos longos e negros, os seios fartos, o olhar sexy e o sorriso de menina não nublaram o talento de Claudia, a ponto de a atriz francesa Brigitte Bardot, musa do cinema nas décadas de 1950 e 1960, afirmar: “Eu já sei quem está destinada a tomar o meu lugar. Só pode ser uma e somente uma. Afinal, depois do BB vem o CC, não?” Com um detalhe: nunca tirou a roupa, na tela ou fora dela. A oitentona, Cardinale continua Fã de Fórmula 1 e futebol, afinal é italiana.
No cinema, a moda dos seios grandes é mais antiga do que se imagina. Na Guerra dos Seios no Cinema Italiano, de Gina Lollobrigida à Sophia Loren, passando por Claudia Cardinale, o FRENESI mamário talvez seja o símbolo maior da derrota do cérebro feminino frente aos fetiches do patriarcado que ainda as domina. O cineasta brasileiro Glauber Rocha ressaltou com alguma ironia: “O Neo-Realismo lançou super mulheres como Sophia Loren, Gina Lollobrigida, Monica Vitti, Claudia Cardinale, e outras que fizeram da Itália o melhor mercado turístico”. No auge da feminilidade, no campo específico dos atributos femininos, os fãs italianos se contentavam com uma Cardinale idealizada, mulher doce, de cabelos marrons e beleza de pele escura. Já os estrangeiros eram mais diretos, queriam ver seu corpo nu...
Como afirmam os expert da moda e da beleza ou quando se falam em atrizes e estrelas cinematográficas, o rosto continuará sendo o ponto central de nossos olhares. Entretanto, para o bem e para o mal, outras partes do corpo estão sendo valorizadas. A preferência das décadas de 50 e 60, tendência que parece estar voltando, eram os seios. Por outro lado, essa parte do corpo já possuía uma longa tradição de importância nas sociedades europeias. No cinema italiano ou na sociedade em geral, no que se refere aos seios avantajados como era o caso da baixinha Gina Lollobrígida parece estar voltando à moda sob o patrocínio da cirurgia plástica. De resto atentem para o vídeo logo abaixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário