Da esquerda para a direita, o delegado Flávio Pessoa (DPRN - Garanhuns), a delegada Polyanne Farias (Adjunta DIRESP) e o delegado Cláudio Castro (Gestor do DENARC). Foto: Polícia Civil/Divulgação |
A Polícia Civil de Pernambuco detalhou, na manhã desta quinta-feira (27), a operação “Rota 423”, desencadeada na última quarta-feira (26), com foco na desarticulação de uma organização criminosa que praticava crimes de tráfico de drogas e homicídios que atuava em Garanhuns. Foram cumpridos 14 mandados de prisão, cinco de busca e apreensão. Os policiais também apreenderam 413 g de crack, 29 kg de maconha e 3,2 kg cocaína, além de 56 munições, um veículo, uma balança de precisão e cinco celulares.
O delegado Flávio Pessoa, titular da delegacia de repressão ao narcotráfico de Garanhuns, explicou que a operação teve início a partir da apreensão de um menor, em 2018, com uma quantidade relevante de drogas. “Durante a investigação, chegamos à evidências de que o centro de comando dessa quadrilha vinha do presídio de Pesqueira, com as orientações para a distribuição da droga na cidade de Garanhuns e municípios vizinhos”, disse.
De acordo com a Polícia Civil, a organização criminosa também tinha como característica a utilização de mulheres grávidas e mulheres com crianças no transporte da droga, já que levantariam menos suspeitas da polícia.
Chacina evitada
Durante as investigações, a Polícia chegou a indícios de que o grupo planejava vários assassinatos contra uma organização criminosa rival. “Conseguimos verificar que eles planejavam uma chacina em Lajedo, no Agreste, mais precisamente em um bar da cidade. Então, acionamos todos os órgãos de segurança pública do local, realizamos diversas buscas no local para evitar os homicídios e tivemos êxito”, contou o delegado.
JC Online
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