A imprensa de Garanhuns está imersa, mergulhada ou completamente confinada no curral do tempo e do espaço no que diz respeito a sua locomoção nos camarotes do FIG 2019. Os jornalistas, executivos de mídia, formadores de opinião e as mídias sociais, devemos praticar um sincero voto de repúdio a FUNDARPE. Precisamos repensar as nossas coberturas e a nossa capacidade de tratar essas instituições que não têm o mínimo respeito por Garanhuns e, sequer, sua grade de atrações é informada na cidade onde realizar-se-á o dito festival, mas na capital do estado fazendo com que a imprensa se desloque até lá para satisfazer os caprichos dos (ir)responsáveis pelo evento.
A questão que se aborda aqui nesse espaço, não está mais na limitação ditatorial do que é pensado, mas, no seu extremo, aos abusos porque a liberdade de locomoção vai passar e quais os caminhos a serem trilhados a partir do FIG 2020. Se algo existe de absolutamente opressor é o fato abusivo do Festival de Garanhuns, este ano, impor o confinamento de toda imprensa. Ao nosso ver, esse algo é o padrão de intensa delinquência dos compartimentos nos camarotes para o profissional se deslocar de um lugar para outro. Isso não significa que todos os seus membros que promovem o festival sejam conivente com essa regra ditatorial em tolher o trabalho dos profissionais de imprensa. Mas uma grande parcela, sim.
Tudo o que acaba de ser narrado está impregnado no ambiente FUNDARPEANO de incivilidade, ausência de compreensão, carência de respeito profissional, delinquência (organizada) e desapego absoluto ao valoroso trabalho prestado por toda imprensa de Garanhuns que NÃO cobra, sequer, um dólar furado às entidades governamentais. A FUNDARPE deveria saber que, a função do pessoal da imprensa com total liberdade de perambular pelos camarotes é fundamental para se sentir o cheiro da notícia. Persegui-la. Buscar fontes noticiosas e encaixar as falas de um enorme quantidade dos presentes no festival para apresentá-los o mais completo possível aos seus respectivos leitores, ouvintes ou telespectadores. Dentre as competências necessárias para exercer um bom jornalismo está a total liberdade de locomoção desses profissionais. Afinal, não dá para fingir que somos surdos quando ouvimos, não dá para fechar os olhos quando vemos, não dá para calar quando sentimos...
Por Altamir Pinheiro, colaborador deste Blog
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